Tecnologia
Nicolelis é premiado por contribuir com tecnologias emergentes dos últimos anos

Criado em 08/07/16 14h27 e atualizado em 08/07/16 16h02
Por Leyberson Pedrosa Fonte:Portal EBC
Na abertura da Copa de 2014, o Projeto Andar de Novo, coordenado por Miguel Nicolelis, teve apenas alguns segundos para mostrar o funcionamento de um exoesqueleto controlado por um tetraplégico. Dois anos depois, o cientista brasileiro acaba de ser premiado internacionalmente por suas contribuições à tecnologias emergentes nos ultimos anos.
No final da manhã desta sexta-feira (8), Nicolelis publicou uma mensagem em sua página pessoal no Facebook onde comemora o feito:
De acordo com a Universidade de Duke, nos Estados Unidos, instituição onde o brasileiro desenvolve suas pesquisas, o prêmio “2017 Institute of Eletrical and Eletronics Engineers (IEEE) Daniel E. Noble Award for Emerging Technologies” presta homenagem a profissionais cujas realizações e contribuições deixam marcas significativas na tecnologia, sociedade e na área da engenharia.
No caso de Nicolelis, o conselho de Administração do IEEE aprovou seu nome devido às suas invenções de interface entre cérebro-máquina.
Colaboração entre cérebro e máquina
A equipe de pesquisadores chefiada pelo neurocientista Miguel Nicolelis utiliza “tempestades cerebrais” para que seres humanos controlem objetos mecânicos em ambiente físico ou virtual.
Inicialmente, o grupo fez testes com macacos. Após resultados satisfatórios, deram início ao Projeto Andar de Novo (Walk Again), onde construíram um exoesqueleto (espécie de roupa robótica) capaz de ser controlado por sinais neurológicos de pacientes com paralisia motora.
Em entrevista ao programa Espaço Público da TV Brasil, o cientista Miguel Nicolelis comemorou os avanços das pesquisas com a criação do exoesqueleto. Na ocasião, Nicolelis adiantou aos entrevistados que 80% dos seus pacientes começaram a recuperar algum tipo de função motora, sensorial ou visceral. “Eles começaram a mostrar contrações de músculos que estavam dormentes”, explicou.
Confira o programa completo na TV Brasil:
Sobre o prêmio E. Daniel IEEE
O nome que dá título ao prêmio é do vice-presidente executivo emerito da Motorola. Daniel E. Noble é conhecido nos Estados Unidos por conceber e instalar o primeiro sistema de comunicações de rádios de duas vias em todo o estado norteamericano. De acordo com o IEEE, esse foi o primeiro sistema no mundo a utilizar a tecnologia FM.
Normalmente, premia-se de um a três individuos, que recebem uma medalha de bronze, certificado e honorários. Entre os critérios do julgamento, são consideradas as tecnologias recém-descobertas, sua importância, impacto, originalidade, alcance e qualidade.
O prêmio será dado em eventos do IEEE, provavelmente na metade do mês de janeiro de 2017. Mais informações estão disponíveis em inglês aqui.
Exibição de exoesqueleto na Copa gerou polêmica
Na abertura da Copa, o Projeto Andar de Novo iria mostrar ao mundo um paciente tetraplégico se levantar de uma cadeira, dar alguns passos e chutar uma bola no meio do campo. Esse pontapé inicial aconteceria durante três minutos e daria início à Copa do Mundo no Brasil.
Entretanto, no dia 12 de junho de 2014, a TV Fifa, responsável pela transmissão da Copa, mostrou menos de 20 segundos de uma cena onde o voluntário tetraplégico Juliano Pinto aparecia já de pé, apoiado por dois assistentes e vestido com um exoesqueleto. Em um movimento com a perna direita, ele chuta uma bola que desce uma rampa.
O fato gerou polêmica na imprensa brasileira que chegou a considerar a demonstração um fracasso e levantou questionamentos sobre o alcance do projeto. Contudo, Nicolelis responsabiliza a Fifa pela diminuição do tempo e destaca avanços em sua pesquisa como a capacidade de pacientes paralisados voltarem a contrair músculos. “A Fifa nos tratou muito mal e a imprensa brasileira também. No Brasil, a cultura cientifica é muito pouca, ninguém consegue fazer de fato um jornalismo científico como se faz fora”, desabafou.
Creative Commons – CC BY 3.0
Tecnologia
Maior superlua em quase 70 anos pode ser observada nesta segunda-feira
Nesta segunda (14), será possível observar a maior Superlua em quase 70 anos. Neste dia, a Lua se encontrará a 48,2 mil quilômetros mais próxima da Terra do que quando esteve recentemente no seu apogeu – que é o ponto mais distante da órbita. O satélite não chegava tão perto assim desde 1948 e não

Nesta segunda (14), será possível observar a maior Superlua em quase 70 anos. Neste dia, a Lua se encontrará a 48,2 mil quilômetros mais próxima da Terra do que quando esteve recentemente no seu apogeu – que é o ponto mais distante da órbita. O satélite não chegava tão perto assim desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034.
A superlua, contudo, não será no momento do perigeu, que ocorrerá às 9h21 (horário de Brasília). O fenômeno por definição ocorre no momento da lua cheia, que será às 11h54 – nesta hora, o satélite estará a 363.338 km da Terra.
Com exceção do eclipse da Superlua de 2015, não houve nem haverá por muito tempo uma Lua Cheia tão especial, mesmo que curiosamente tenhamos tido três Superluas consecutivas em três meses, a anterior ocorreu em 16 de outubro e a última será no dia 14 de dezembro.
Como isso acontece?
Como em qualquer outra Lua Cheia, o corpo celeste parece maior e mais brilhante quando aparece no horizonte. E o mesmo ocorre com as Superluas. Ainda que elas apareçam 14% maiores e 30% mais luminosas que as luas cheias comuns, são mais surpreendentes quando estão na linha do horizonte e não altas, no céu.
Isso acontece porque a órbita da lua não é um círculo perfeito, então em alguns pontos de sua órbita ela parece estar mais próxima do planeta Terra. “Quando a lua está em seu ponto mais distante isso é conhecido como apogeu e quando está mais perto é chamado de perigeu”, explica o cientista da Nasa Noah Petro.
No perigeu, a lua está cerca de 48 mil quilômetros mais perto da Terra do que no apogeu. Essa proximidade faz com que a lua pareça 14% maior e 30% mais brilhante do que uma lua cheia do apogeu. Por isso, a lua cheia do perigeu ficou conhecida como Superlua.
* Com informações da Nasa
Tecnologia
Artistas sírios denunciam horrores da guerra com imagens de pokémons
Para sensibilizar o mundo dos horrores da guerra, artistas sírios têm reinterpretado as imagens do conflito com pokémons chorando entre ruínas ou ao lado de extremistas, inspirados no jogo Pokémon Go, que se tornou uma febre mundial. Esse é o caso das fotos que mostram crianças sírias com um cartaz com uma das criaturas imaginárias

Para sensibilizar o mundo dos horrores da guerra, artistas sírios têm reinterpretado as imagens do conflito com pokémons chorando entre ruínas ou ao lado de extremistas, inspirados no jogo Pokémon Go, que se tornou uma febre mundial.
Esse é o caso das fotos que mostram crianças sírias com um cartaz com uma das criaturas imaginárias e uma mensagem pedindo ajuda para que as salvem da guerra. O conflito, que dura mais de cinco anos, já deixou mais de 280 mil mortos e causou o êxodo de mais de metade da população.
“Eu sou de Kafranbel, salvem-me”, diz um dos cartazes com o Pikachu, o famoso pokémon amarelo. Essa cidade, localizada em Idleb (noroeste), província nas mãos da facção síria da Al-Qaeda e de seus aliados rebeldes, tem sido alvo frequente de bombardeios do regime sírio e de seu aliado russo.
Urso de pelúcia
Já o jovem webdesigner sírio Saif Aldeen Tahhan, que reside na Dinamarca, criou imagens nas quais, em vez de personagens como Pikachu, um urso de pelúcia aparece perto de um corpo sem vida, um livro em uma sala de aula destruída por bombas ou um salva-vidas flutuando perto de um barco inflável cheio de refugiados.
“Espero que a mensagem alcance o mundo inteiro, e os sírios possam encontrar segurança”, escreveu em sua página no Facebook.
Nesta sexta-feira (22), o artista e fotógrafo sírio Khaled Akil publicou em seu blog fotografias modificadas, na qual o pokémon Charizard aparece sobre um taque dos extremistas do Estado Islâmico (EI) e um Pikachu, triste, perto de um carro queimado.
Notícias
WhatsApp lança canais; inscreva-se no canal da Visão Agro
O recurso foi anunciado na última quarta-feira (13) pelo CEO da Meta, Mark Zuckerberg. Na nova funcionalidade, liberada para mais de 150 países, os internautas podem receber notícias, vídeos e links de seus canais.

Na nova funcionalidade, liberada para mais de 150 países, os internautas podem receber notícias, vídeos e links de seus canais preferidos.
Um aviso importante: a funcionalidade será disponibilizada gradualmente, por isso nem todo mundo conseguirá acessar os canais imediatamente. Mas todos os usuários poderão se cadastrar para serem notificados se não tiverem acesso imediato.
Os canais são separados dos chats privados e os seguidores dos canais não conseguem ver os números de telefone uns dos outros. Há ainda um diretório de buscas em que os usuários conseguem ver quais canais estão disponíveis em seu país.
No vídeo postado em seu próprio canal, Zuckerberg explicou que a ferramenta preservará a privacidade dos usuários. “Quando você reagir ou seguir um canal, isso não irá revelar seu número de telefone para ninguém mais”, disse o CEO da Meta.
Em um post no blog do WhatsApp, a empresa afirma ainda que em breve todos os usuários poderão criar seu próprio canal.
Outros recursos anunciados foram:
- Diretório aprimorado: o usuário pode encontrar canais para seguir que são filtrados automaticamente com base no seu país. Também é possível ver canais novos, mais ativos e populares com base no número de seguidores.
- Reações: o seguidor do canal pode reagir usando emojis para dar feedback e ver o número total de reações. Os demais seguidores não verão como você reagiu.
- Edição: em breve, os administradores poderão fazer alterações nas atualizações por até 30 dias. Após esse período, elas serão automaticamente excluídas dos nossos servidores.
- Encaminhamento: sempre que você encaminhar uma atualização para uma conversa ou um grupo, ela incluirá um link para o canal correspondente. Assim, as pessoas poderão descobrir mais informações.
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