Região
Incêndio criminoso destrói área de 270 hectares que estava sendo recuperada em unidade de conservação de RO
Local já tinha sido destruído antes por grileiros e passava por um processo de recuperação florestal. Polícia Militar e Ministério Público acreditam que essa é uma forma de obstruir as ações desenvolvidas pelo estado que têm o condão de manter a proteção das unidades de conservação. Área reflorestada foi devastada por incêndio da reserva Rio

O local já tinha sido destruído antes por grileiros e passava por um processo de recuperação florestal. Polícia Militar e Ministério Público acreditam que essa é uma forma de obstruir as ações desenvolvidas pelo estado que têm o condão de manter a proteção das unidades de conservação. Área reflorestada foi devastada por incêndio da reserva Rio Preto
Jacundá em Rondônia
Um incêndio devastou uma área equivalente a cerca de 270 campos de futebol na Reserva Extrativista Estadual Rio Preto Jacundá, em Rondônia. O local já tinha sido destruído antes por grileiros e passava por um processo de recuperação florestal.
O projeto é realizado pela ONG Rio Terra, governo de Rondônia e investidores. Quase 400 mil mudas de 100 espécies diferentes de árvores foram plantadas na reserva, entre elas espécies ameaçadas de extinção, como castanheira, cedro e mogno. Todas elas foram destruídas pelo fogo.
A Polícia Militar (PM) e o Ministério Público de Rondônia acreditam que o incêndio foi intencional, como uma forma de obstruir as ações desenvolvidas pelo estado que têm o condão de manter a proteção das unidades de conservação.
“Indicam sim que o incêndio é criminoso e que muito provavelmente ele tenha sido originário de pessoas que viviam naquela região atuando de forma criminosa com grilagem de terras públicas e praticando inúmeros ilícitos ambientais. Eles viam essa ação da empresa [de reflorestamento] como algo oposto aos interesses deles ali, nesse caso em específico para impor danos econômicos significativos também a ponto dela até se desinteressar pela atuação incisiva que ela está tendo naquela localidade”, aponta o procurador do MP-RO, Pablo Hernandez Viscardi.
Segundo a PM, a dificuldade de locomoção e grande extensão da área são apenas algumas das dificuldades que as forças de segurança enfrentam em casos como esse e que muitas vezes inviabilizam as prisões em flagrantes dos suspeitos.
“Os infratores traçam “picadas” dentro da mata e pra gente poder chegar até esses locais às vezes gasta um dia. Eles utilizam material para que fure o pneu das viaturas, eles derrubam árvores no meio do caminho. Quando a gente pega os flagrantes, normalmente é de surpresa, situação em que eles não imaginam que a nossa equipe vai ser lá naquele local”, relata o Tenente da Polícia Militar Ambiental de Rondônia, Marcilei Costa e Silva.
Árvore derrubada no caminho da reserva Rio Preto Jacundá em Rondônia
Um relatório enviado para o Grupo Especializado em Meio Ambiente (Gaema) do MP-RO aponta suspeitos de praticar crimes ambientais dentro da reserva Rio Jacundá e interromper o projeto de recuperação causando danos ao meio ambiente.
“Normalmente se inicia com a retirada da madeira nobre e depois começa um processo de grilagem. É feita a derrubada das árvores da vegetação excedente é transformada aquela região em pastagem. Só disso a gente tem uma série de danos ambientais porque envolve todo prejuízo para a fauna, a flora, pra beleza daquela natureza”, comenta o Procurador Geral de Justiça do MP-RO, Ivanildo de Oliveira.
Recomeço
Para quem luta na proteção da floresta, queimadas criminosas servem como combustível para o andamento dos trabalhos. A Rio Terra já prepara milhares de mudas para reerguer as árvores, quantas vezes forem necessárias.
“O ocorrido aqui acaba como alerta para que esse processo de restauração seja de A a Z. Inicie desde financiamentos para implantação até a parte de monitoramento de todas as áreas”, ressalta a presidente do Centro de Estudos Rioterra, Fabiana Barbosa.
“É olhar pra frente, tentar fazer tudo de novo. Eles queimaram tudo, mas não queimou o que a gente aprendeu aqui, não queimou nossa vontade de fazer tudo de novo. Hoje em dia a gente tem muito mais capacidade de fazer e fazer melhor”, complementa o colaborador da Rio Terra, Milton da Costa.
Robson Rafael
Notícias
Deputado de Rondônia ataca o Ministério Público e sugere que o órgão de fiscalização e controle seja da Venezuela

Porto Velho, RO – Em um pronunciamento incisivo no plenário da Câmara dos Deputados, o Deputado Federal Coronel Chrisóstomo, do PL de Rondônia, atacou as determinações do Ministério Público relacionadas ao envio de armamentos para a fronteira com a Venezuela.
O parlamentar expressou sua preocupação com a segurança na região e destacou a necessidade de proteger o território brasileiro.
Ao utilizar o tempo regimental para discursar, o deputado começou saudando os presentes e fazendo uma breve menção à situação na Venezuela. No entanto, o tom do discurso mudou quando Chrisóstomo abordou as ações do Ministério Público em relação ao envio de armas à fronteira.
O deputado criticou veementemente a iniciativa do Ministério Público de acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) para suspender o envio de armas à região de fronteira com a Venezuela. Ele questionou a legitimidade da atuação do órgão.
“Eu não acredito, Presidente! Será que esse Ministério Público… Pelo amor de Deus, doutores, pensem! Pensem, é o Brasil, rapaz! Temos que defender a nossa Nação”, afirmou Chrisóstomo durante o pronunciamento.
O deputado destacou a importância estratégica do deslocamento de tropas e armamentos para a região, enfatizando que a defesa do território nacional deve ser prioridade. Ele conclamou as Forças Armadas a agirem imediatamente e a não permitirem a entrada de tropas estrangeiras em solo brasileiro.
A fala do parlamentar também incluiu críticas ao governo venezuelano e apelos para que o Brasil assuma uma postura firme diante da situação. Chrisóstomo ressaltou a necessidade de proteger as famílias brasileiras e alertou para as consequências da insegurança na região de fronteira.
O deputado encerrou o pronunciamento solicitando que sua mensagem seja veiculada no programa A Voz do Brasil, reforçando sua preocupação e o apelo para ação imediata por parte do governo e das Forças Armadas na proteção da fronteira com a Venezuela.
VEJA AS NOTAS TAQUIGRÁFICAS:
O SR. CORONEL CHRISÓSTOMO (PL – RO. Sem revisão do orador.) – Presidente, grato.
Olá, Rondônia! Olá, Brasil! Deixo os meus cumprimentos aos visitantes que estão chegando aqui para conhecer o plenário do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados. O meu bom-dia a todos.
Deputado Luiz Lima, a Venezuela é exatamente o que V.Exa. falou. Margarita era linda e hoje praticamente não existe. Infelizmente, nós temos realmente um Presidente irresponsável, mentiroso e ainda anda mijando nas calças por aí. Esse é o Presidente que todo mundo sabe quem é, um Presidente mentiroso, que ensina até o pessoal da Esquerda a mentir. Ele diz: “Olha, gente, tem que mentir, mentir e mentir”.
Presidente, eu só queria pedir a V.Exa. para repor o tempo, que iniciou já bem adiantado.
O SR. PRESIDENTE (Gilberto Nascimento. Bloco/PSD – SP) – Na realidade, Deputado Coronel Chrisóstomo, eu gostaria de ouvi-lo durante todo o dia, até porque V.Exa. sempre tem muito assunto. Nós vamos fazer o seguinte, nós havíamos começado com 5 minutos, mas os Deputados estão chegando ao plenário. O Regimento fala em 3 minutos para esta fase, mas fique tranquilo, termine os seus 4 minutos, e eu vou repor mais 1 minuto a V.Exa., sem problemas.
10:08
O SR. CORONEL CHRISÓSTOMO (PL – RO) – Sim, senhor, está bem. Obrigado.
Ele é um presidente mentiroso e ele ensina o pessoal da esquerda a mentir: “Olha, gente, vocês têm que mentir, mentir, mentir, para que a mentira se torne uma verdade!”.
O que eu estou falando são palavras dele, rapaz!
Esse Presidente irresponsável vai se preocupar com a fronteira do Brasil na Amazônia, lá em Roraima?
Vejam bem, eu vou falar algo aqui para o Brasil entender. Na Venezuela, os venezuelanos irresponsáveis já estão fazendo picadeiro dentro da mata, dentro da Amazônia, para cruzar Roraima. A tropa já está fazendo picadeiro. Picadeiro é o caminho que você faz dentro da selva, para prosseguir dentro da mata. Eles já estão fazendo isso. Daqui a pouco, grande parte da tropa certamente já estará em Essequibo.
Infelizmente o Ministério Público — e vejam bem o que está fazendo o Ministério Público! — aciona o TCU para suspender o envio de armas à fronteira com a Venezuela. Ah, eu não acredito! Talvez o Ministério Público daqui deva ser da Venezuela! Eu acredito que deva ser da Venezuela, porque do Brasil não é possível que seja! Não é possível que haja pessoas no Ministério Público que queiram impedir armas do Brasil irem de outros Estados para Roraima, para defenderem a nossa terra, contra os brasileiros!
Eu não acredito, Presidente! Será que esse Ministério Público…
Pelo amor de Deus, doutores, pensem!
Pensem, é o Brasil, rapaz!
Temos que defender a nossa Nação, porque a Venezuela não consegue invadir a Guiana por terra sem passar por dentro do Brasil. E nós vamos deixar? Não! Nenhuma nação deve deixar outro Exército entrar nas suas terras.
Por isso, eu estou contra o Ministério Público.
Ministério Público, doutor, pense! O senhor está fazendo algo totalmente errado. Aliás, isso não pode acontecer!
O Exército, as tropas das Forças Armadas podem, sim, deslocar equipamentos de qualquer Estado para outro. Isso é estratégia militar.
E de estratégia militar, Ministério Público, vocês não sabem nada! Então, fiquem calados e tomem vergonha, para que isso não seja feito.
Infelizmente nós temos, sim, que deslocar tropas, armamentos e blindados para a Venezuela para proteger os brasileiros. A responsabilidade é das Forças Armadas, e isso deve ser tomado imediatamente.
Comandantes militares, tomem providências imediatas. Enviem os nossos aviões de guerra para a Base Aérea de Boa Vista.
É importante nós tomarmos providência contra isso, e o Brasil espera que as Forças Armadas façam isso. Não envergonhem mais os brasileiros, como vocês envergonharam em 8 de janeiro. Não façam isso mais! Tomem as providências cabíveis. Nós esperamos isso.
Eu vou estar atento e vou informar tudo que está acontecendo na fronteira do Brasil com a Venezuela, na região do Estado de Roraima.
Não podemos admitir que a tropa de outro país entre em território brasileiro, de forma alguma!
Nós precisamos acionar o Governo brasileiro para assumir que a Venezuela é um país comunista e que está tendo o apoio do barbudinho mentiroso. Um Presidente de verdade diz: “Venezuela, Maduro, aqui você não entra. Pode invadir pelo mar, por onde você quiser, mas aqui, no Brasil, não entra porque a bala vai tomar, a bala vai cair em cima de vocês”. É isso o que nós temos que fazer.
10:12
Deputado Osmar Terra, nenhum exército de nenhuma outra nação pode entrar no Brasil. Se entrar, o couro come, a bala vai em cima, o canhão vai para cima deles. É isso o que nós temos que fazer, porque as nossas famílias têm que ser protegidas, porque, na guerra, meu caro, está vendo o que está acontecendo lá…
Para concluir, Presidente. Estão vendo o que está acontecendo lá em Israel? Há famílias que não têm nada a ver com um lado ou outro estão morrendo, porque, na guerra, meus amigos, não existe essa coisa de: “Atira só ali”. Não, ele vai atirar onde ele tiver que atirar para defender a nação.
Presidente, solicito a V.Exa. que a minha voz vá para o programa A Voz do Brasil. Eu estou realmente chateado com essa posição do Ministério Público de impedir armamentos nossos de irem para…
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