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Estimativas do mercado para a inflação e o PIB permanecem estáveis

Por Agência Brasil
Publicada em 02/10/2023 às 10h12
As previsões do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos em 2023 ficaram estáveis na edição do boletim Focus desta segunda-feira (2). A pesquisa – realizada com economistas – é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC).
Para este ano, a expectativa para o crescimento da economia permaneceu em 2,92%. Já para 2025, o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país – deve ficar em 1,5%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente.
Superando as projeções, no segundo trimestre do ano a economia brasileira cresceu 0,9%, na comparação com os primeiros três meses de 2023, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao segundo trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 3,4%.
O PIB acumula alta de 3,2% no período de 12 meses. No semestre, a alta acumulada foi de 3,7%.
Inflação
A previsão para este ano do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país – permaneceu em 4,86% nesta edição do Focus. Para 2024, a estimativa de inflação subiu de 3,86% para 3,87%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.
Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de o índice oficial superar o teto da meta em 2023 é de 67%.
A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em agosto, influenciado pelo aumento do custo da energia elétrica, o IPCA foi de 0,23%, segundo o IBGE. O índice é superior ao registrado em agosto do ano passado, quando havia sido observada deflação (queda de preços) de 0,36%.
O IPCA acumula 3,23% no ano. Em 12 meses, a inflação acumulada é de 4,61%.
Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 12,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O comportamento dos preços já fez o BC cortar os juros pela segunda vez no semestre, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada por economistas.
Ainda assim, em ata divulgada na terça-feira (26), o Copom reforçou a necessidade de se manter uma política monetária ainda contracionista para que se consolide a convergência da inflação para a meta em 2024 e 2025 e a ancoragem das expectativas. As incertezas nos mercados e as expectativas de inflação acima da meta preocupam o BC e são fatores que impactam a decisão sobre a taxa básica de juros.
De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.
Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.
Demanda
Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2023 em 11,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 9% ao ano. Para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,5% ao ano para os dois anos.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
Por fim, a previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar está em R$ 4,95 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,02.
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Deputado de Rondônia ataca o Ministério Público e sugere que o órgão de fiscalização e controle seja da Venezuela

Porto Velho, RO – Em um pronunciamento incisivo no plenário da Câmara dos Deputados, o Deputado Federal Coronel Chrisóstomo, do PL de Rondônia, atacou as determinações do Ministério Público relacionadas ao envio de armamentos para a fronteira com a Venezuela.
O parlamentar expressou sua preocupação com a segurança na região e destacou a necessidade de proteger o território brasileiro.
Ao utilizar o tempo regimental para discursar, o deputado começou saudando os presentes e fazendo uma breve menção à situação na Venezuela. No entanto, o tom do discurso mudou quando Chrisóstomo abordou as ações do Ministério Público em relação ao envio de armas à fronteira.
O deputado criticou veementemente a iniciativa do Ministério Público de acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) para suspender o envio de armas à região de fronteira com a Venezuela. Ele questionou a legitimidade da atuação do órgão.
“Eu não acredito, Presidente! Será que esse Ministério Público… Pelo amor de Deus, doutores, pensem! Pensem, é o Brasil, rapaz! Temos que defender a nossa Nação”, afirmou Chrisóstomo durante o pronunciamento.
O deputado destacou a importância estratégica do deslocamento de tropas e armamentos para a região, enfatizando que a defesa do território nacional deve ser prioridade. Ele conclamou as Forças Armadas a agirem imediatamente e a não permitirem a entrada de tropas estrangeiras em solo brasileiro.
A fala do parlamentar também incluiu críticas ao governo venezuelano e apelos para que o Brasil assuma uma postura firme diante da situação. Chrisóstomo ressaltou a necessidade de proteger as famílias brasileiras e alertou para as consequências da insegurança na região de fronteira.
O deputado encerrou o pronunciamento solicitando que sua mensagem seja veiculada no programa A Voz do Brasil, reforçando sua preocupação e o apelo para ação imediata por parte do governo e das Forças Armadas na proteção da fronteira com a Venezuela.
VEJA AS NOTAS TAQUIGRÁFICAS:
O SR. CORONEL CHRISÓSTOMO (PL – RO. Sem revisão do orador.) – Presidente, grato.
Olá, Rondônia! Olá, Brasil! Deixo os meus cumprimentos aos visitantes que estão chegando aqui para conhecer o plenário do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados. O meu bom-dia a todos.
Deputado Luiz Lima, a Venezuela é exatamente o que V.Exa. falou. Margarita era linda e hoje praticamente não existe. Infelizmente, nós temos realmente um Presidente irresponsável, mentiroso e ainda anda mijando nas calças por aí. Esse é o Presidente que todo mundo sabe quem é, um Presidente mentiroso, que ensina até o pessoal da Esquerda a mentir. Ele diz: “Olha, gente, tem que mentir, mentir e mentir”.
Presidente, eu só queria pedir a V.Exa. para repor o tempo, que iniciou já bem adiantado.
O SR. PRESIDENTE (Gilberto Nascimento. Bloco/PSD – SP) – Na realidade, Deputado Coronel Chrisóstomo, eu gostaria de ouvi-lo durante todo o dia, até porque V.Exa. sempre tem muito assunto. Nós vamos fazer o seguinte, nós havíamos começado com 5 minutos, mas os Deputados estão chegando ao plenário. O Regimento fala em 3 minutos para esta fase, mas fique tranquilo, termine os seus 4 minutos, e eu vou repor mais 1 minuto a V.Exa., sem problemas.
10:08
O SR. CORONEL CHRISÓSTOMO (PL – RO) – Sim, senhor, está bem. Obrigado.
Ele é um presidente mentiroso e ele ensina o pessoal da esquerda a mentir: “Olha, gente, vocês têm que mentir, mentir, mentir, para que a mentira se torne uma verdade!”.
O que eu estou falando são palavras dele, rapaz!
Esse Presidente irresponsável vai se preocupar com a fronteira do Brasil na Amazônia, lá em Roraima?
Vejam bem, eu vou falar algo aqui para o Brasil entender. Na Venezuela, os venezuelanos irresponsáveis já estão fazendo picadeiro dentro da mata, dentro da Amazônia, para cruzar Roraima. A tropa já está fazendo picadeiro. Picadeiro é o caminho que você faz dentro da selva, para prosseguir dentro da mata. Eles já estão fazendo isso. Daqui a pouco, grande parte da tropa certamente já estará em Essequibo.
Infelizmente o Ministério Público — e vejam bem o que está fazendo o Ministério Público! — aciona o TCU para suspender o envio de armas à fronteira com a Venezuela. Ah, eu não acredito! Talvez o Ministério Público daqui deva ser da Venezuela! Eu acredito que deva ser da Venezuela, porque do Brasil não é possível que seja! Não é possível que haja pessoas no Ministério Público que queiram impedir armas do Brasil irem de outros Estados para Roraima, para defenderem a nossa terra, contra os brasileiros!
Eu não acredito, Presidente! Será que esse Ministério Público…
Pelo amor de Deus, doutores, pensem!
Pensem, é o Brasil, rapaz!
Temos que defender a nossa Nação, porque a Venezuela não consegue invadir a Guiana por terra sem passar por dentro do Brasil. E nós vamos deixar? Não! Nenhuma nação deve deixar outro Exército entrar nas suas terras.
Por isso, eu estou contra o Ministério Público.
Ministério Público, doutor, pense! O senhor está fazendo algo totalmente errado. Aliás, isso não pode acontecer!
O Exército, as tropas das Forças Armadas podem, sim, deslocar equipamentos de qualquer Estado para outro. Isso é estratégia militar.
E de estratégia militar, Ministério Público, vocês não sabem nada! Então, fiquem calados e tomem vergonha, para que isso não seja feito.
Infelizmente nós temos, sim, que deslocar tropas, armamentos e blindados para a Venezuela para proteger os brasileiros. A responsabilidade é das Forças Armadas, e isso deve ser tomado imediatamente.
Comandantes militares, tomem providências imediatas. Enviem os nossos aviões de guerra para a Base Aérea de Boa Vista.
É importante nós tomarmos providência contra isso, e o Brasil espera que as Forças Armadas façam isso. Não envergonhem mais os brasileiros, como vocês envergonharam em 8 de janeiro. Não façam isso mais! Tomem as providências cabíveis. Nós esperamos isso.
Eu vou estar atento e vou informar tudo que está acontecendo na fronteira do Brasil com a Venezuela, na região do Estado de Roraima.
Não podemos admitir que a tropa de outro país entre em território brasileiro, de forma alguma!
Nós precisamos acionar o Governo brasileiro para assumir que a Venezuela é um país comunista e que está tendo o apoio do barbudinho mentiroso. Um Presidente de verdade diz: “Venezuela, Maduro, aqui você não entra. Pode invadir pelo mar, por onde você quiser, mas aqui, no Brasil, não entra porque a bala vai tomar, a bala vai cair em cima de vocês”. É isso o que nós temos que fazer.
10:12
Deputado Osmar Terra, nenhum exército de nenhuma outra nação pode entrar no Brasil. Se entrar, o couro come, a bala vai em cima, o canhão vai para cima deles. É isso o que nós temos que fazer, porque as nossas famílias têm que ser protegidas, porque, na guerra, meu caro, está vendo o que está acontecendo lá…
Para concluir, Presidente. Estão vendo o que está acontecendo lá em Israel? Há famílias que não têm nada a ver com um lado ou outro estão morrendo, porque, na guerra, meus amigos, não existe essa coisa de: “Atira só ali”. Não, ele vai atirar onde ele tiver que atirar para defender a nação.
Presidente, solicito a V.Exa. que a minha voz vá para o programa A Voz do Brasil. Eu estou realmente chateado com essa posição do Ministério Público de impedir armamentos nossos de irem para…
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