Ji-Paraná está vivendo um clima de apreensão no setor pecuário, após o Frigorífico El Toro Beef Brasil Ltda suspender as atividades de abate e interromper a compra de gado, gerando graves consequências para os produtores locais. A decisão resultou em um prejuízo milionário para os pecuaristas, que, além de não conseguirem vender seus rebanhos, enfrentam atrasos no pagamento das notas fiscais, que venceram há mais de quatro dias.
O El Toro, pertencente a empresários australianos, tem gerado grande incerteza no mercado, especialmente com os produtores buscando respostas no frigorífico sem obter sucesso. Segundo informações apuradas, a dívida acumulada com os criadores já ultrapassa a marca dos milhões de reais.
Vale destacar que a situação não é inédita. O Frigorífico Rio Machado, também localizado em Ji-Paraná, já havia deixado diversos produtores no prejuízo ao não honrar seus compromissos financeiros, e atualmente a planta encontra-se em concordata.
O El Toro Beef Brasil, com sede em Rolim de Moura, foi fundado em maio de 2024 e atua no comércio atacadista de carnes bovinas e suínas, além de derivados. Em Ji-Paraná, a empresa mantém um contrato com a Distriboi, que realiza o abate e entrega a carne ao frigorífico. No entanto, a falta de pagamento e a suspensão dos abates têm levantado sérias dúvidas sobre o futuro da operação e deixado os pecuaristas com o pressentimento de calote.
Diante do cenário, os criadores pedem medidas urgentes para garantir a estabilidade do mercado pecuário local, buscando soluções para assegurar o pagamento de seus créditos e evitar maiores prejuízos.
Até o momento, a empresa não se manifestou publicamente sobre a situação, deixando o espaço aberto para esclarecimentos.
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