Ji-Paraná vive momentos de intensa repercussão política e social. Na manhã desta segunda-feira (13), os vereadores André da Royal e Edinho Fideles protocolaram um pedido formal de cassação do mandato do parlamentar William Cândido na presidência da Câmara de Vereadores de Ji-Paraná. Clique aqui e participe do nosso Grupo no WhatsApp para receber Notícias de Ji-Paraná.

O pedido foi protocolado por volta das 8h15 da manhã, e agora, de acordo com a Lei Orgânica do Município e o Regimento Interno da Câmara, o presidente da Casa, vereador Marcelo Lemos, é obrigado a colocar o pedido em pauta na próxima sessão ordinária, que ocorre nesta terça-feira (14). Caso aprovado, será instaurada uma Comissão Processante para investigar as condutas do parlamentar. 

A situação envolve o grave episódio ocorrido no último final de semana, quando o vereador William Cândido foi preso em flagrante pela Polícia Militar de Ji-Paraná, na noite de sexta-feira (11). Conforme o boletim de ocorrência, o parlamentar estaria em visível estado de embriaguez, falando de forma desconexa, e foi acusado de cometer atos obscenos e importunação sexual contra uma jovem que mora em frente à sua residência. Participe do nosso grupo exclusivo de WhatsApp.

A jovem teria acionado a PM após ser alvo de comportamento impróprio e insistente por parte do vereador. A denúncia aponta que William Cândido estaria se expondo de maneira indecente e chamando a atenção da vítima com frases inapropriadas.

• Vereador de Ji-Paraná Willian Cândido “volta atrás” em Pedido de Afastamento da Câmara e alega Perseguição Política. Leia aqui.
• Ele foi detido por suspeita de ato obsceno e importunação sexual, após denúncia de uma mulher que afirmou que o vereador estava próximo ao portão de sua casa, com as calças parcialmente abaixadas, masturbando-se, olhando fixamente, mordendo os lábios, e que isso a constrangeu. Leia aqui.
• A ocorrência foi registrada, houve abordagem policial militar, condução à delegacia, estado de embriaguez relatado. Leia aqui.
• Ele pediu licença/afastamento de 90 dias do mandato para “tratamento de assuntos pessoais” e para dedicar-se à sua defesa. Leia aqui.
• A Câmara Municipal de Ji-Paraná divulgou nota de repúdio, classificando o comportamento como “absolutamente incompatível com a postura ética e moral esperada de um agente público”. Leia aqui.

É importante lembrar que, antes mesmo do pedido de cassação, o vereador protocolou um pedido de afastamento de 90 dias, que é diferente da cassação definitiva do mandato. Participe agora do nosso grupo no WhatsApp e fique por dentro.

A Folha de Ji-Paraná seguirá acompanhando todos os desdobramentos deste caso que chocou o cenário político da cidade. As próximas horas serão decisivas para o futuro político de William Cândido, que poderá enfrentar um processo que culmina na perda do mandato parlamentar.

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