Política Processo de Cassação
Câmara de Ji-Paraná abre Processo de Cassação contra vereador Willian Cândido após denúncia grave de Ato Obsceno
Vereador de Ji-Paraná, Willian Cândido, é alvo de processo de cassação após denúncia por suposto ato obsceno contra jovem vizinha. Câmara aceita pedido e sorteia comissão processante com prazo de 90 dias.
15/10/2025 13h30 Atualizada há 19 horas
Por: Redação Fonte: Folha de Ji-Paraná
Foto: Reprodução\Internet

A sessão desta terça-feira (14 de outubro) na Câmara Municipal de Ji-Paraná, em Rondônia, foi marcada por um episódio histórico e polêmico: a aceitação unânime do pedido de cassação do mandato do vereador Willian Cândido (Podemos). O parlamentar é acusado de ter cometido ato obsceno contra uma jovem, que seria sua vizinha, e que chamou a polícia na última sexta-feira (11) após o suposto episódio. . Clique aqui e participe do nosso Grupo no WhatsApp para receber Notícias de Ji-Paraná.

Denúncia leva Câmara a instaurar Comissão Processante

A denúncia, apresentada com base em possível quebra de decoro parlamentar, foi protocolada pelos vereadores André Royal (PSD) e Edinho Fidelis (PSD) na manhã de segunda-feira (13). Durante a 31ª sessão ordinária, o pedido foi lido em plenário e aprovado por unanimidade. Com isso, a Câmara sorteou os três integrantes da Comissão Processante, responsáveis por investigar o caso nos próximos 90 dias.


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A comissão foi composta por Joziel Brito, Ademilson Procópio e Walisson Amaro, que terão 48 horas para definir entre si quem ocupará os cargos de presidente, relator e membro. Participe do nosso grupo exclusivo de WhatsApp.

Vereador deixou sessão pela porta dos fundos e se diz perseguido

Apesar de estar presente no início da sessão, o vereador Willian Cândido se retirou do plenário pela porta dos fundos após uma longa suspensão para reunião interna. Horas depois, ele divulgou uma nota oficial em suas redes sociais:

“Não pratiquei os fatos dos quais sou acusado. Estou sendo vítima de perseguição política”, declarou o parlamentar.

No sábado (11), o vereador chegou a protocolar um pedido de afastamento do mandato, mas voltou atrás na segunda-feira (13), após a formalização do pedido de cassação. Segundo ele, decidiu permanecer no cargo para se defender das acusações durante o processo.

Como funciona o processo de cassação

De acordo com o Decreto-Lei Federal nº 201/1967 e o Regimento Interno da Câmara de Ji-Paraná, qualquer cidadão pode apresentar uma denúncia contra um vereador, desde que seja fundamentada e envolva infração político-administrativa, como:

A denúncia é lida em plenário e, se aceita por maioria simples, inicia-se o processo com a formação da Comissão Processante, por sorteio, excluindo o denunciante e o denunciado.

A comissão tem até 90 dias para concluir os trabalhos, incluindo notificação do acusado, coleta de provas, oitivas de testemunhas e elaboração de parecer. Ao fim, o relatório é votado no plenário, onde o acusado pode apresentar defesa oral por meio de seus advogados.

Para que o mandato seja cassado, é necessário o voto de dois terços (2/3) dos vereadores. Caso o quórum não seja atingido, o processo é arquivado e o parlamentar permanece no cargo. Acompanhe as próximas fases do processo e outras notícias exclusivas no nosso grupo do WhatsApp.

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